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quinta-feira, 21 de abril de 2016

Proteção da Biodiversidade + Bem-estar Animal, dá para conciliar?

11:31:00

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Há milhares de anos os humanos têm introduzindo os gatos domésticos (Felis catus) no meio em que vive. Segundo estudos não existem motivos claros para a domesticação desses animais, acredita-se que os próprios se aproximaram das casas habitadas pelo homem para caçar os ratos que por ali existiam, a partir disso começou a longa e incompleta domesticação do gato. Incompleta? Sim, apenas alguns genes separam o seu peludo que por vezes é amável e por outras é arisco dos felinos selvagens. Carregando traços selvagens em seu DNA, são ótimos caçadores, bastantes hábeis e adoram sair por aí mordendo e matando qualquer forma de vida que se movimente. Soltos e próximos às espécies que compõem nossa fauna, remetem consequências drásticas à biodiversidade.
 
Foram listados entre as 100 piores espécies invasoras do mundo, contribuindo para 14% das extinções de aves, répteis e mamíferos, registradas pela IUCN. Evidências em vários continentes mostram a redução localmente da população de mamíferos e pássaros. Apesar de todos esses efeitos nocivos, as políticas de gestão da população de gatos e regulação dos comportamentos de propriedade do animal de estimação são ditadas por questões de bem-estar animal, deixando totalmente de lado os impactos ecológicos. Não se pode omitir um fato de extrema importância como a proteção da biodiversidade, já é sabido a importância do equilíbrio do ecossistema e isso depende da dinâmica entres animais e plantas, um animal é dependente do outro, seja direta ou indiretamente, quando uma espécie é extinta o equilíbrio não é mesmo e uma cascata de problemas surge. 

A criação consciente de gatos domésticos é um fator intrínseco para evitar tais fatalidades. Um bom lar é essencial para o animal, tudo que ele precisa deve está lá (comida, água, dormida, medicação e carinho), na rua ele encontra apenas risco de acidentes, envenenamento e doenças (podendo transmitir doenças para animais selvagens), a castração é uma ótima atitude para o controle reprodutivo e a adoção tira esses bichanos das ruas. Entendeu que uma atitude não exclui a outra? Proteção da biodiversidade mais o bem-estar animal, dá para conciliar! Adote essa atitude! 



Campanha realizada pela discente Paula Ribeiro.

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